Pavimentadoras de intertravado economizam tempo e dinheiro

Com sistema mecanizado, pavimentadoras facilitam a instalação de pisos do tipo intertravado, com a garantia de obras mais rápidas, baratas e bem acabadas

Baseado em artigo publicado pela Tem Sustentável

Se você leu nossos artigos sobre pisos intertravados ou já fez uso deles em uma obra, conhece o quanto são opções sustentáveis à construção civil. Mas você sabia que a forma como eles são aplicados, independentemente do local, também pode ser positiva para o bolso e a natureza? O emprego de pavimentadoras ou máquinas de pavimentação com intertravado é o que torna o processo mais eficiente para construtoras, clientes e operários.

Geralmente pré-fabricado, um pavimento intertravado é formado por peças de concreto (bloquetes) sem rejunte, detalhe que permite a absorção de água, tornando-o ecológico. No Brasil, é comum a preferência pela aplicação manual desse tipo de piso, sendo as pavimentadoras equipamentos importados e bastante usuais em obras realizadas nos Estados Unidos e em países da Europa.

O uso de uma pavimentadora otimiza o tempo de obra e preserva as condições físicas do trabalhador

Contudo, mesmo que ainda inexplorada por alguns profissionais e empresas do setor nacional, a tecnologia tem conquistado cada vez mais admiradores. E não é para menos! Enquanto uma obra de 2 mil m² demora cerca de um mês para ser entregue, com força de trabalho composta por 18 funcionários, por exemplo, a pavimentação mecanizada utiliza cerca de quatro trabalhadores e é capaz de finalizar a mesma construção em apenas uma semana.

O mercado brasileiro de pavimentadoras

Especialistas e empresas pavimentadoras daqui têm como alternativa os modelos de máquina de assentar piso da Moinho, importadora voltada a serviços de pavimentação automatizada de intertravados. Seu diretor, Miguel Bettarello, explica que trouxe para o Brasil um novo conceito da técnica. “Nosso processo é totalmente mecanizado, do nivelamento ao acabamento. Com ele, ninguém toca nos pisos, que chegam paletizados de fábrica e a máquina os apanha diretamente do palete. É um sistema racional, matemático e produtivo”.

Bettarello salienta que o perfil sustentável de uma pavimentadora de piso não inclui somente a rapidez com que ela realiza o trabalho e, consequentemente, a perceptível economia financeira que proporciona. Em sua avaliação, a vantagem principal está na maior produtividade com um número reduzido de operários: “Menos pessoas e menos tempo de obra significa menos lixo, gastos e poluição”.

A empresa, que representa oficialmente no Brasil a marca alemã Optimas, dispõe um modelo de pavimentadora: a Optimas P22. Esse é modelo de entrada no Brasil, um dos mais vendidos pela Optimas em todo o mundo, junto com a H88.

Segundo a Moinho, a Optimas oferece um produto versátil, robusto e de fácil operação

O executivo da Moinho destaca que, apesar do investimento inicial em uma máquina pavimentadora, as empresas economizam muito com a redução da mão de obra e com os afastamentos relacionados a acidentes de trabalho. “O funcionário que saiba operar uma empilhadeira consegue trabalhar com pavimentadoras. Assim, para quaisquer obras ou mesmo reparos de construção, basta contratar esse operário e mais dois ou três ajudantes”.

Pavimentações práticas, modernas e versáteis

Com pavimentadoras, as obras do RJ tiveram apenas oito operários. De forma manual, demandaria 40
Com pavimentadoras, as obras do RJ tiveram apenas oito operários. De forma manual, demandaria 40

Uma das provas de ganhos obtidos com o uso de pavimentadoras mecanizadas é a obra de pavimentação do Parque Olímpico do Rio de Janeiro, realizada pela Moinho entre 2015 e 2016. Segundo Bettarello, a instalação dos blocos foi feita por duas máquinas Optimas H-88 com capacidade individual de assentar, em média, 700 m² de piso intertravado por dia. “Para assegurar qualidade na colocação, houve apenas um acompanhamento minucioso do trabalho, garantindo o posicionamento correto das peças.

Vista aérea da lança da pavimentadora
Vista aérea da lança da pavimentadora

O diretor aponta, ainda, que a versatilidade é outro grande benefício da pavimentadora, uma vez que qualquer tipo de construção pode se beneficiar com o emprego de uma máquina de pavimentação com intertravado. As únicas determinações são a liberação da área e uma análise criteriosa da configuração das obras; uma edificação de menor porte, por exemplo, demanda menos maquinários e trabalhadores.

“Na escolha das pavimentadoras também é fundamental considerar a variação dos blocos e seus ‘desenhos’ em relação ao projeto. Para praças e calçadas, são indicadas peças menores, de 6 cm de espessura. Ruas e avenidas pedem peças de 8 cm. Já os blocos de 10 cm são ideais para locais de tráfego intenso, como corredores de ônibus, postos de combustível em estradas, portos, enfim, locais que recebem caminhões pesados, em geral”, conclui o diretor.

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